
(Foto: Ney Douglas )
Levantamento
feito pelo SEBRAE em todo o País
indica que no Rio Grande do Norte a taxa de mortalidade das pequenas empresas
devido à pandemia foi de apenas 8%. Microempreendedores foram os mais afetados
A pesquisa
aponta uma situação preocupante. Os Microempreendedores Individuais (MEIs)
ainda são a ponta mais frágil do cenário empresarial brasileiro e que sofrem
com as oscilações do mercado, culminando no encerramento das atividades quando
o contexto econômico se torna completamente desfavorável.
No Rio
Grande do Norte, assim como em boa parte dos estados, essa categoria responde
pela maioria das empresas constituídas formalmente. Hoje, são 148.984 pequenos
negócios registrados nessa categoria jurídica no estado. Segundo o estudo, é
possível inferir que a maior taxa de mortalidade dos MEI também esteja
associada à extrema facilidade de abrir e de fechar esse tipo de
empreendimento, quando comparado às Microempresas (ME) e às Empresas de Pequeno
Porte (EPP), cujas exigências ainda são menos flexíveis para esses dois portes.
O levantamento feito pelo Sebrae levou em conta
dados da Receita Federal em um total de 84.820 empreendimentos e também uma
pesquisa de campo, que chegou a ouvir 3.047 empresários, sendo 1.056 deles
somente no Nordeste.